Radiofrequência - Tecnologia no tratamento das teleangiectasias

O TC 3000 é um aparelho termorregulador que libera um pulso de alta frequência através de uma agulha muito fina, promovendo a coagulação imediata das microvarizes e eliminando-as. 


Como o estímulo ocorre seletivamente na ponta da agulha, sua ação é apenas no vaso alvo e o efeito nos tecidos vizinhos é limitado.

O tratamento é realizado em consultório médico especializado. Como não há infusão de substâncias esclerosantes, não há risco de reação alérgica.

Tem ótima indicação para o tratamento de microvarizes (teleangiectasias) em regiões mais sensíveis, como tornozelo e joelhos, uma vez que umas das vantagens do método é ser menos doloroso que os métodos tradicionais e não necessitar do uso de bandagens elásticas após o procedimento – não há sangramento ou hematomas com essa técnica.

Crioescleroterapia - tratamento de microvarizes sem cirurgia

   A técnica da crioescleroterapia consiste em resfriar um líquido esclerosante (glicose 75%) a uma temperatura próxima de -40°C. Desta forma, as microvarizes sofrerão tanto o efeito químico do esclerosante como o efeito térmico do frio, ocorrendo lesão na sua camada interna com consequente oclusão e posterior desaparecimento.

   Assim, seu efeito é potencializado em relação a escleroterapia convencional.

  Tem a vantagem de ser isenta do risco de reação alérgica, uma vez que o esclerosante utilizado é a glicose hipertônica.


  Pode ser utilizada em varizes reticulares (<3mm) evitando microcirurgias com finalidade estetica. Também apresenta bons resultados quando combinada com outras técnicas no tratamento das microvarizes.

Grupo IZI - pioneiro na utilização de nova tecnologia para tratamento de aneurismas periféricos na Bahia.

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Embolização de Mioma Uterino

      O mioma uterino é o tumor benigno mais frequente entre as mulheres. Estima-se que entre 40 a 80% das mulheres na idade reprodutiva são portadoras de mioma e, destas, pelo menos um terço necessitem de tratamento devido à presença de sintomas. Anualmente, cerca de 200.000 mulheres perdem o seu útero, mais de 40.000 realizam miomectomia (cirurgia conservadora) e outras 250.000 estão em terapia hormonal para o tratamento de miomatose uterina. 

     Provavelmente, menos da metade das mulheres que tem mioma no útero tem algum tipo de sintoma, sendo este descoberto no momento em que a paciente realiza um exame ginecológico de rotina. Os miomas podem provocar períodos menstruais intensos e prolongados, além de sangramentos atípicos, podendo levar à anemia. Também levam ao aparecimento de distensão abdominal com sensação de peso ou pressão na pelve, dor abdominal ou dor durante as relações sexuais e sensação de pressão na bexiga com vontade constante de urinar. 



   Toda mulher que tem mioma no útero e apresenta sintomas desconfortáveis é potencialmente candidata a fazer uma embolização, a depender da quantidade, tamanho e localização dos nódulos de mioma. Deve-se ter o acompanhamento com o Ginecologista para a adequada indicação dos casos em que se deve optar pela embolização de mioma ou outro método para o seu tratamento, assim como para o seguimento pós-embolização. 


    A embolização uterina é uma cirurgia minimamente invasiva e, portanto menos traumática que a cirurgia convencional. Requer somente uma pequena incisão na pele da virilha de aproximadamente 2 milímetros, por onde se introduz um cateter na artéria . Este cateter conduzido até alcançar as artérias uterinas que levam sangue para o útero e os miomas. Nesta posição são injetadas micropartículas por dentro do cateter até entupir estas artérias e comprovar que o mioma não recebe mais sangue. 

       Nos casos indicados para a o tratamento por embolização uterina, o Cirurgião Vascular habilitado em Angiorradiologia realiza o procedimento e acompanha a paciente em conjunto com o Ginecologista.

Aterosclerose das Carótidas

A insuficiência vascular cerebral (obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro) é a terceira causa de morte na população adulta. 

As artérias carótidas, juntamente com as artérias vertebrais, localizadas no pescoço, são responsáveis em garantir o adequado fluxo sanguíneo para o cérebro. A obstrução desses vasos, com consequente redução do fluxo, pode provocar o acidente vascular cerebral (AVC), cujo prejuízo ao cérebro dependerá do tempo de duração e da localização da obstrução. Pode ocorrer desde pequenas alterações nas vistas e desmaios, até paralisias (transitórias ou permanentes) ou mesmo a morte. 



O tratamento necessário poderá ser medicamentoso ou intervencionista (com cirurgia ou angioplastia), a depender do grau de oclusão dos vasos e intensidade dos sintomas. A melhor conduta é a prevenção, buscando a orientação de um Angiologista / Cirurgião Vascular. O especialista também é o médico mais indicado para, nos casos da necessidade de intervenção, decidir qual a melhor técnica a ser utilizada (cirurgia ou angioplastia).

Cateteres para hemodiálise e quimioterapia

O uso cateteres para hemodiálise ou quimioterapia tem como objetivo garantir uma via segura e efetiva em uma veia de grosso calibre para a infusão de medicamentos ou filtração do sangue de forma confiável e repetida. Os cateteres utilizados podem ser de curta ou longa permanência, a depender do tempo previsto para a sua utilização. 


É necessária a avaliação do Angiologista / Cirurgião Vascular para a escolha do local mais adequado de implantação do cateter, e assim minimizar possíveis complicações referentes ao seu implante e manutenção como: sangramento, infecção, lesões pulmonares ou nervosas, trombose, entre outras.

Aterosclerose nos Membros Inferiores

É o acúmulo de placas de colesterol e cálcio nas artérias que irrigam a musculatura da coxa, da perna e dos pés. Por consequência, esses vasos podem sofrer diversos graus de obstrução, até mesmo a oclusão total. Nesses casos, o fluxo sanguíneo é mantido apenas por pequenas artérias, chamadas colaterais, que podem não ser suficientes para manter a irrigação adequada da musculatura durante o exercício, ou mesmo em repouso.



As principais causas dessa obstrução são: idade avançada, diabetes, hábito de fumar, hipertensão, colesterol elevado, obesidade, sedentarismo e história familiar de aterosclerose. 

O principal sintoma dessa doença é a dor nas pernas: após caminhar, o paciente sente dor na panturrilha (“batata da perna”), precisando de alguns minutos de descanso para continuar a caminhada. Esta dor, que é decorrente da falta de sangue na perna, se repete em distâncias variadas, a depender do grau de entupimento dos vasos. Com o agravamento da doença, a distância fica cada vez menor, podendo o paciente chegar a apresentar dor mesmo parado (dor em repouso). O tratamento desta doença deve ser realizado pelo Angiologista / Cirurgião Vascular, que está apto a orientar o paciente em todas as fases da doença, desde o início dos sintomas, quando o tratamento ainda pode ser feito com medicações e exercício físico orientado, até nos casos mais avançados, onde uma intervenção se faz necessária. Essa intervenção, quando indicada, pode ser realizada através de uma cirurgia para desviar o fluxo de sangue ao redor da obstrução ou através de um procedimento minimamente invasivo por angioplastia, com ou sem uso de próteses vasculares, a depender do caso.

Aterosclerose das Artérias Renais

As artérias renais são vasos que saem da aorta, levando sangue para ser filtrado pelos rins. Algumas pessoas podem ter essas artérias obstruídas pelo acúmulo de placas de colesterol e cálcio, diminuindo o fluxo de sangue para os rins. As principais causas dessa obstrução são: idade avançada, diabetes, hábito de fumar, hipertensão, colesterol elevado, obesidade, sedentarismo e história familiar de aterosclerose.

Na maioria dos pacientes esta obstrução não apresenta sintomas, sendo descoberta ocasionalmente quando se investiga outra doença vascular. O principal sintoma é a presença de hipertensão de difícil controle com remédios, geralmente sendo necessário o emprego de mais de dois tipos de medicação em doses elevadas na tentativa de controle dos níveis pressóricos.

Quando existe a necessidade de intervenção, o tratamento atualmente é realizado por técnica minimamente invasiva, por cateterismo da artéria renal, realizado através de uma punção na virilha. O tratamento da aterosclerose das artérias renais pode evitar a perda de um rim e melhorar o quadro da hipertensão arterial em alguns pacientes, com redução das medicações em uso para controle da hipertensão.

O paciente deve ser avaliado precocemente pelo Angiologista / Cirurgião Vascular para o diagnóstico preciso do grau de obstrução e definição da necessidade de intervenção, a fim de preservar uma função renal adequada.

Aneurismas Arteriais


Aneurisma é a dilatação anormal e permanente de um determinado segmento de uma artéria. A origem desta dilatação é o enfraquecimento da parede do vaso, que pode ser congênito (presente desde o nascimento), ou secundário a outras doenças. Qualquer artéria pode ser acometida (por exemplo, nos membros inferiores ou cérebro), mas o local onde ocorre com maior frequência é na aorta abdominal. 


Uma vez que a parede do vaso torna-se mais fraca, ela cede à constante pressão do sangue em seu interior e se dilata, aumentando de diâmetro. Essa dilatação tende a ser progressiva, podendo ocasionar a trombose ou a rotura da artéria, situações sempre de extrema gravidade, que podem culminar com o comprometimento da circulação local e consequente risco de perda de um membro (amputação) ou levar à morte do paciente por hemorragia, mesmo antes que ele consiga chegar ao Hospital. 

Deve-se chamar atenção que frequentemente esta é uma doença silenciosa, com ausência de sintomas em grande número de casos. Ou seja, o paciente com aneurisma nada sente no início, aparecendo manifestações apenas tardiamente, muitas vezes levando a situações de emergência. Todo aneurisma deve ter a avaliação do Angiologista / Cirurgião Vascular para que seja tratado adequadamente, de forma a evitar complicações.

Trombose Venosa


A trombose venosa é quando ocorre a formação de um coágulo sanguíneo no interior das veias, geralmente nas pernas. Esse coágulo pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar inchaço e dor. São fatores de risco para a trombose: imobilização por tempo prolongado (por exemplo, pacientes acamados), o hábito de fumar, histórico familiar de trombose, gravidez, Obesidade, cirurgia recente (especialmente cirurgia de quadril ou joelho), uso de anticoncepcional ou reposição hormonal e câncer. 


A trombose requer cuidados imediatos, na maioria dos casos necessitando de internamento e deve ser acompanhada por um médico Angiologista / Cirurgião Vascular. Nos casos não tratados adequadamente, o coágulo pode se desprender e se deslocar na corrente sanguínea, o que é chamado de embolia, podendo comprometer a circulação dos pulmões (embolia pulmonar) e levar à problemas respiratórios graves ou até mesmo à morte.

Úlcera Varicosa

As úlceras são patologias limitantes que influenciam na execução das atividades simples do dia a dia, além de funcionarem como porta de entrada para infecções.


Dentre as úlceras, uma das mais comuns é a de origem venosa, decorrente de uma insuficiência da circulação da perna e presença de varizes. Tal doença deve ser acompanhada por um angiologista ou cirurgião vascular e tem tratamento com possibilidade real de controle e cura. 


Pé Diabético


O Diabetes Mellitus é uma doença de alta prevalência mundial. A despeito dos avanços na medicina, ainda existe uma significativa taxa de amputação de membros inferiores, em decorrência das alterações nos pés dos pacientes diabéticos. As principais causas são decorrentes da neuropatia, obstrução circulatória e infecção. O diagnóstico de pé diabético pode ser feito apenas com um exame físico adequado durante uma consulta com Angiologista/Cirurgião Vascular. A prevenção quanto ao surgimento de feridas e evolução para quadros graves, depende do controle adequado dos níveis glicêmicos, além de cuidados específicos com calos, proeminências ósseas e lesões em estágios iniciais.


Fístula Artério-Venosa

Dentre as diversas doenças crônicas existentes, uma das mais prevalentes é a insuficiência renal.

Essa patologia é caracterizada por uma falência total ou parcial do rim sendo necessário, em alguns momentos, a realização de hemodiálise. Os pacientes portadores dessa doença em estágio avançado necessitam de um acesso vascular enquanto dão continuidade ao seu tratamento.


Os acessos vasculares podem ser feitos através de cateteres  ou pela confecção cirúrgica de uma fístula artério-venosa (comunicação da veia com a artéria), um procedimento simples que possibilita a realização da hemodiálise por longos períodos.

Espuma Densa


O tratamento de varizes com aplicação de espuma densa é um método antigo e que ganhou força nos últimos anos com a evolução da medicina. É considerado um método seguro e é colocado como alternativa aos procedimentos intervencionistas cirúrgicos. 


Pode ser realizado de forma ambulatorial, sem necessidade de internação. A recuperação é rápida podendo-se caminhar logo após o término do tratamento. 

Também pode ser utilizado no tratamento de alguns hemangiomas e malformações venosas.

Varizes – Radiofrequência

A técnica de cirurgia de varizes com uso de radiofrequência visa o tratamento de pacientes que apresentam comprometimento das veias safenas ou das veias perfurantes (comunicam as veias superficiais com as mais profundas). É um procedimento que prevê uma alternativa menos invasiva, uma vez que simplesmente fecha a veia comprometida, inutilizando-a, sem a necessidade de extraí-la. Uma vez que a veia doente é fechada, outras veias saudáveis assumem sua função, melhorando o fluxo sanguíneo. 


O método é realizado com a passagem de um fino cateter pela veia comprometida, através de punção ou por uma pequena abertura na pele. O cateter é então acionado pela energia de radiofrequência, que aumenta a temperatura nas paredes da veia, levando ao fechamento da mesma. A veia permanece no local, mas sem função. Essa técnica pode reduzir a formação de hematomas (manchas roxas) e a dor após a cirurgia, que frequentemente ocorre na cirurgia tradicional. 

É necessária a avaliação do Angiologista / Cirurgião Vascular para a correta indicação da melhor técnica cirúrgica a ser utilizada em cada caso, a fim de minimizar possíveis complicações relacionadas ao método.

Dissecção da Aorta


A dissecção aórtica ocorre quando a parede da aorta, principal vaso do corpo, composta por 3 camadas, se divide em duas, com a entrada do sangue fazendo um falso trajeto entre as camadas. Esta dissecção (falso trajeto) pode progredir por toda a extensão da aorta, iniciando-se no tórax e seguindo até as artérias dos membros inferiores, levando ao risco de obstrução do fluxo em vasos importantes (artérias que nutrem o fígado, rins, intestinos, entre outras) e ao risco de rotura da própria aorta, com consequências trágicas (risco de morte). 




Entre os principais fatores de risco para essa doença, encontra-se principalmente a hipertensão, a aterosclerose e o hábito de fumar. 


Nos casos de dissecção da aorta, o paciente relata uma dor intensa e aguda, que se inicia no tórax e se irradia na direção da coluna, de cima para baixo. Geralmente, o aparecimento dos sintomas está associado a uma crise de hipertensão arterial. 

O diagnóstico e tratamento das dissecções requerem o suporte de centros de alta especialização. O tratamento depende do tempo de início da doença, da localização entre o início e o fim do falso trajeto, do diâmetro do vaso acometido e do comprometimento ou não das artérias viscerais (que nutrem os órgãos). 

De acordo com as características da dissecção, o Angiologista / Cirurgião Vascular poderá definir o tipo de tratamento – se medicamentoso ou com intervenção, podendo esta última necessitar de cirurgia ou ser realizada por técnica minimamente invasiva com o implante de uma endoprótese através de uma incisão na virilha.

Doença Arterial Oclusiva Periférica

A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é o conjunto de sinais e sintomas secundários à diminuição do fluxo sanguíneo aos membros inferiores. A prevalência desta patologia aumenta com a idade e é mais comum em homens. Os fatores de risco são hipertensão, hipercolesterolemia, tabagismo, obesidade, diabetes, estresse e sedentarismo. O sintoma inicial pode ser dor tipo cãimbra ou aperto desencadeada pelo exercício, melhorando com o repouso. Um quadro mais avançado pode se apresentar como dor de repouso, associado ou não a ferida de difícil cicatrização. O objetivo da avaliação periódica com Angiologista/Cirurgião Vascular é a detecção precoce do quadro. O tratamento pode ser clínico, cirúrgico ou endovascular.


Dores em MMII

Dores nos membros inferiores são queixas freqüentes em pacientes de todas as idades e podem ser causadas por diversos motivos. As causas podem ser: dores musculares, articulares, dos nervos e circulação. 



É importante sempre observar as características da dor tais como: periodicidade, ou seja, se ela ocorre diariamente ou se é esporádica; em que momento do dia ela surge, se ocorre inchaço associado e se há algo que seja capaz de piorar ou melhorar essa dor. 


Circulação é uma das causas mais comumente implicada nessa patologia. Por esse motivo é importante procurar um Angiologista/cirurgião vascular para avaliação e correto tratamento.

Escleroterapia

A escleroterapia é um dos diversos métodos de tratamento das varizes dos membros inferiores. Pode ser dividida em química ou física. Na escleroterapia química ocorre “aplicação”/injeção de medicamento esclerosante com o objetivo de destruir as veias. Existem várias substâncias que podem ser utilizadas (medicamento líquido ou espuma). Já na escleroterapia física é utilizado feixe de luz sobre o vaso – é a conhecida escleroterapia a laser. 




Algumas complicações podem acontecer como: alergia ao esclerosante utilizado, manchas, feridas, sendo elas pouco freqüentes.


Nem todos os vasos têm a escleroterapia como melhor opção. Por isso é importante procurar um Angiologista/Cirurgião Vascular para avaliação.

O que são as especialidades de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular?

Essa especialidade e suas áreas de atuação são responsáveis pelo tratamento das doenças que acometem os sistemas arterial, venoso e linfático. São diversas as doenças que envolvem esses sistemas, sendo varizes a mais conhecida. Podemos citar, ainda, doenças como microvarizes, linfedema, erisipela, aneurismas, trombose, doença obstrutiva das artérias da perna entre outras.

O angiologista/cirurgião vascular é o médico capaz de reconhecer essas doenças, fazendo o diagnóstico correto e indicando o tratamento necessário que pode ser comportamental, medicamentoso ou cirúrgico.

Quando esse médico detém conhecimento das técnicas endovasculares, pode utilizar-se dessas recentes técnicas minimamente invasivas para realizar procedimentos cirurgicos com tempo de recuperação mais rápido, incisões menores ou ausentes, menor tempo de UTI, internações mais rápidas entre outras vantagens.

É importante que esse especialista tenha uma boa formação na área de angiologia/cirurgia vascular e endovascular/angiorradiologia se mantendo sempre atualizado para que possa atender com respeito, diagnosticar com sabedoria, orientar com paciência e tratar com precisão todos que necessitem.

Orientações para Uso de Anticoagulante no Tratamento da Trombose

1. Repousar com as pernas um pouco elevadas, evitar permanecer em pé por longos períodos e pegar peso em excesso.

2. Usar a meia elástica, quando prescrita, conforme orientação médica. 

3. Evitar comer todos os dias couve, couve-flor, espinafre, nabo, brócolis, folhas verdes em grandes quantidades. 

4. Realizar o controle ambulatorial do RNI, realizando o exame de sangue nos intervalos conforme orientado. 

5. Não pare ou modifique a dose do anticoagulante por conta própria. 

6. Tomar o anticoagulante todos os dias no mesmo horário, preferencialmente no final da tarde, conforme orientação e dosagem prescritas na receita médica. 

7. Não utilizar medicamentos sem ordem médica, sempre informando ao médico o uso de anticoagulante. Alguns medicamentos devem der evitados tais como: AAS, antiinflamatórios, corticoide, medicamentos injetáveis por via intramuscular e medicamentos caseiros a menos que tenha autorização médica. Em caso de dor ou febre usar Dipirona ou Paracetamol. 

8. Cuidado para não se cortar ou sofrer traumatismos pelo corpo, pois é grande a possibilidade de evoluir com hematomas, hemorragias graves ou outras complicações. 

9. Em caso de pequenos cortes com sangramento, comprimir a ferida por 10 a 15 minutos. 

10. Ficar atento ao aparecimento espontâneo de hematomas no corpo ou sangramento. Caso isto ocorra, procurar imediatamente o Pronto Socorro e comunicar a equipe de plantão sobre o uso do anticoagulante. 

11. Qualquer dúvida entre em contato com seu Cirurgião Vascular.

Orientações para Doença Obstrutiva das Artérias da Perna

1. Pare de fumar. 

2. Pratique exercícios físicos regularmente, preferencialmente caminhadas. Pare de caminhar quando sentir dor intensa na panturrilha e retorne assim que melhorar. Faça o exercício 30 a 40 min por dia (no mínimo 3 vezes por semana).

3. Controle o colesterol, o diabetes e a pressão alta. A falta de controle adequado agrava a doença da circulação.

4. Examine a pele dos pés à procura de rachaduras, bolhas e ferimentos que podem ser porta de entrada para infecção. 

5. Caso suspeite de ferimento com infecção ou difícil de cicatrizar procure seu cirurgião vascular. 

6. Evite frieiras ou micoses entre os dedos. 

7. Lave bem os pés com água e sabonete, secando totalmente. 

8. Mantenha as pernas e pés hidratados. 

9. Use sapatos confortáveis. 

10. Nunca ande descalço. 

11. Aqueça os pés com meias ou corbertores no frio (não usar meias apertadas ou com costuras que possam machucar). 

12. Não faça nenhum procedimento nos pés sem o conhecimento do seu cirurgião vascular.

Orientações para Prevenção de Complicações do Pé Diabético

1. Examine os seus pés todos os dias. Verifique se existem bolhas, calos, úlceras, micose entre os dedos ou infecções. 

2. Passe as mãos dentro de seus sapatos para certificar-se de que não existe nada que possa machucar seu pé. 

3. Não use sapatos apertados. 

4. Nunca ande descalço para evitar ferimentos despercebidos. 

5. Lave bem e diariamente os pés. Nunca deixe de enxugar bem os pés e entre os dedos. 

6. Não fume. Controle bem o seu açúcar, colesterol e a hipertensão. 

7. Se apresentar dormência nos pés procure seu médico. 

8. Corte as unhas com cuidado. Não corte os calos, lixe-os delicadamente e regularmente seguindo orientação médica. 

9. Evite colocar compressas de água morna ou fria. Em geral seus pés sofrem de diminuição de sensibilidade e isso acarreta riscos de queimaduras por não sentir a temperatura adequadamente. 

10. Praticar esportes de baixo impacto como hidroginástica e pilates. 

11. Controlar rigorosamente o peso. 

12. É importante que você visite seu médico com regularidade.

Orientações para Pós Operatório de Cirurgia de Varizes

1. Enquanto na cama, faça movimentos de esticar e encolher os pés para bombear o sangue das pernas e evitar trombose da panturrilha. 

2. No segundo e terceiro dias o repouso deve ser feito da seguinte forma: 40 a 50 minutos deitado(a) alternados com 5 a 10 minutos andando. 

3. Enquanto em pé não fique parado(a) por tempo prolongado, mova-se, andando normalmente. 

4. Evite exposição ao sol para não provocar manchas. 

5. As Ataduras devem ser retiradas após 48h da cirurgia. Os adesivos (micropore) só devem ser retirados no 5º dia. 

6. Pequenos sangramentos podem ocorrer, não se assuste pois isto é normal, apenas deite com as pernas elevadas e comprima o local por 10 minutos. 

7. Caso tenha pontos na virilha e/ou tornozelo deverá realizar troca diária deste curativo limpando com soro fisiológico e antisséptico. Não molhar durante o banho nos primeiros 4 dias. 

8. Após retirar as ataduras, o banho deve ser realizado normalmente, mesmo sobre os locais onde houver cicatrizes. Evitar apenas as áreas citadas no item anterior. 

9. Os hematomas, o inchaço e a sensação de formigamento podem ocorrer, em geral são normais e tendem a ceder com o tempo. 

10. Tomar os medicamentos da forma como foi orientada pelo médico. 

11. Fazer uso da meia elástica conforme orientação médica (Será orientado no dia da revisão) 

12. Retornar para reavaliação e/ou retirada de pontos no consultório no dia marcado 

13. Caso haja necessidade deverá retornar ao hospital ou entrar em contato com seu médico. 

Dicas úteis para evitar varizes

1. Evitar ganhos de peso. Mantenha um peso ideal.
2. Hidratação e dieta rica em fibras para evitar a constipação intestinal.
3. Procurar não permanecer muito tempo parado em pé ou sentado.
4. Realizar caminhadas e/ou exercícios físicos rotineiramente.
5. Utilizar meias elásticas diariamente, inclusive durante a gravidez.
6. Consulte regularmente seu angiologista/cirurgião vascular.

Dicas úteis para evitar varizes